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No erguer-se do luar alcantilado
Crocita um corvo enquanto sou lamúria,
Assusto-me e o percebo afortunado,
Pois voa contra o vento da penúria;

Ao leito o meu sombrífero sonhar
Desvela-se à mi’a fronte lentamente,
Um cântico, porém, junto ao nevar
Desperta-me e a lareira queima ardente;

Que o fogo se acendera repentino?
Clamei seguindo à porta da sacada,
Ninguém d’entre os pinheiros, nem o hino…

Silêncio tão perpétuo “Fui brindada
Co’as sombras de m’ia mente solitária
”,
Mas ouço, no rompante… mortuária…
Atrás de mim… presença murmurada…

Sara Melissa de Azevedo

Como Escritora, tenho inúmeros semblantes, sempre em busca do lírico, do intenso e do profundo. Como Poetisa, tenho a eterna sensibilidade e a vívida paixão. Como pessoa comum, sou mais uma na multidão em busca de compreender a si mesma. SAIBA MAIS

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