Neesme
Pequeno como um ínfimo grão
Esplendores de fleuma inefável
Na deslumbrante imensidão
Sonha à nuvem do inestimável;
Entona toda a bela tristura
Aos sigilos do áureo clarão
Aurora aos sóis d’abertura
Olhinhos de escuridão;
Quebrante-me o silenciar
Doce e gentil, se vivedouro,
Asas para que saibas voar
Sobre o orvalho-morredouro.