Phainesthai

Edelfelt, Albert (1854-1905) - Playing the piano

Limiares d’uma vasta imensidão
Indagações à vida, impertinentes,
Traços de indolência em infusão
Alegorias aquém, inconscientes;

Que tudo, se noite, quer fulgor
Eles volvem aos brandos ninhos
Lares que amenizam rubra dor
Compreensão do fruto do alinho;

Mesmo qu’inda vagante e infeliz
O velar paternal à fundura-cicatriz
Arroga-se do imortal pertencimento,

Assim, sendo, acolho-me quente
Ao destemor do luzir benevolente
Berço inócuo d’inabalável alento.

Sara Melissa de Azevedo

Diga-me, apreciaste esta obra? Conta-me nos comentários abaixo ou escreva-me, será fascinante poder saber mais detalhes da tua apreciação. Eu criei esta obra com profundo e inestimável amor, portanto, obrigada por valorizá-la com tua leitura atenta e inestimável. Meu nome é Sara Melissa de Azevedo. Sou Escritora, Poetisa e Sonurista. Formada em Psicologia Fenomenológica-Existencial. Sou a Anfitriã dos projetos literários Castelo Drácula e Lasciven. Autora dos livros “Sete Abismos” e “Sonetos Múrmuros”. SAIBA MAIS

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