Phainesthai
Limiares d’uma vasta imensidão
Indagações à vida, impertinentes,
Traços de indolência em infusão
Alegorias aquém, inconscientes;
Que tudo, se noite, quer fulgor
Eles volvem aos brandos ninhos
Lares que amenizam rubra dor
Compreensão do fruto do alinho;
Mesmo qu’inda vagante e infeliz
O velar paternal à fundura-cicatriz
Arroga-se do imortal pertencimento,
Assim, sendo, acolho-me quente
Ao destemor do luzir benevolente
Berço inócuo d’inabalável alento.