Âncora Anfêmera
Na âncora anfêmera
Há tempos estática
Fiz-me uma ínsula
Meu céu é translúcido
Longínquo observo
Sangra a chuva em torrente
Se alastra o declínio
Na atmosfera de outrem
Às suas ínsulas sucumbidas
Na âncora anfêmera
Não há tempo
E de tão constante
Exausta está a comoção
Enquanto corpos isolados
Esquecem do calor
Cuja aproximação, e só ela,
Saberia lembrar.