Horace Vernet (1789–1863) - The Angel of Death (1851) - Detalhe (Manipulação de Imagem por Sara Melissa)

 

Tuas asas se abrem lívidas ao céu
Tens face em palidez símil às nuvens
Mãos negras estendidas, nenhum fel,
Com olhos carmesim de sangue em flúmens;

Transmuta-se alguém que muito amei,
Por hora és um demônio e também homem,
Um anjo horrendo e belo — opus Dei — 
Lhe temo com afãs que me consomem;

Emerge em sonhos tristes, devagar,
E em noites cuja relva queima o ar
Recita o verso fúnebre por fim;

Tão próximo deleita o meu perfume
Ardor e solidão, tão pouco lume,
Afogo-me no assombro em frenesim.

 
 
Sara Melissa de Azevedo

Diga-me, apreciaste esta obra? Conta-me nos comentários abaixo ou escreva-me, será fascinante poder saber mais detalhes da tua apreciação. Eu criei esta obra com profundo e inestimável amor, portanto, obrigada por valorizá-la com tua leitura atenta e inestimável. Meu nome é Sara Melissa de Azevedo. Sou Escritora, Poetisa e Sonurista. Formada em Psicologia Fenomenológica-Existencial. Sou a Anfitriã dos projetos literários Castelo Drácula e Lasciven. Autora dos livros “Sete Abismos” e “Sonetos Múrmuros”. SAIBA MAIS

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