Galardão para minha humanidade
Corpo em vasta poética e flamância
Girassóis escolhidos, mente sã,
Ouço o lago dos sonhos de mia infância…
Ó Verão, dê-me o doce da maçã!
Quão suave a alvorada se estendia,
Como o sol aquecia os corações
Era boa a canção do fim do dia
Mesmo em mil amarguras, solidões…
Sempre os quadros da mente — inefáveis —
Sós serão cenários confortáveis
Neste olhar real do haver vulgar,
Pois vagar pelo áureo imaginável
É razão que mantém-me suportável
Neste Nada que ferve a me chagar.