“A lhana flora atrai os pássaros às janelas sob o alvor, e eles cantam. À noite, alguns vocalizam seus lamentos e fazem ninhos em carvalhos.”
— Sara Melissa de Azevedo
“À Pena, meus ardores silentes, os quais são como a voluta das heras: s’espargem, s’expandem.” — Sara Melissa de Azevedo
“Dulcíferas lágrimas primaveris; chuva no entardecer marfim; versos de saudade do que nunca se viveu.” — Sara Melissa de Azevedo
“Melancólica primavera rosê-marfim. Um adormecer à tarde dá aos sonhos as paisagens de um jardim de flores-poesia” — Sara Melissa de Azevedo
“Amei-te sempre… Por que, contudo, tão longínqua de ti estive por três decênios lôbregos? Induzida pela empedernida quotidianidade, cingida pela gelidez dos que não ouvem teu chamado. Perdoa-me que te calei à voz d’outrem; bem que a Escrita me avisara, um verso com teu nome sempre vinha à Pena triste. ” — Sara Melissa de Azevedo
N'alcova em solinura eu m'afligia, | Terror de pesadelos: abundante! | Nesta umbra-consciência algo plangia | Em mórbido sonar arrepiante...