A Emersão Transtornada
Passando pelo arvoredo, Nanda estagnou ao sentir-se arrefecer e um fino arrepio assombroso tocou suas costas; sem perceber os seus próprios movimentos, ela fixou os olhos na escuridão. A escuridão mais límpida e terrífica a fitava, chamando-a no silêncio, e quanto mais seus olhos mergulhavam-se naquele pélago, mais absorta ela ficava, cada vez mais… até que, no íntimo das sombras, um vapor escarlate se espargiu, lento e apavorante, e dele um espectro inominável emergiu transtornado em pesadelo hediondo. Nanda despertou, como num transe, nada havia à sua frente, então virou-se apressada para ir embora, mas o fino arrepio em suas costas, denunciando uma presença, continuou com ela desde então.