Vilviren
Luz pálida nos frios cantos
Memórias de mudos prantos
Rubro líquido sobre a mesa
E a taça-cristal — reluz atro —
Partida em silêncio — o rastro
Da única vela inda acesa;
A mortalha da noite — o leito —
A vil solidão sem despeito
À presa que jaz na alfombra,
O vão entre os ossos do torso
Nenhum fragmento-remorso
Habita o agouro da sombra.